As Relações Públicas e a Web

As Relações Públicas, tal como todo o debate intelectual contemporâneo, vivem abis-madas pela omnipresença das novas tecnologias, ou não fossem resultado de trabalho quase instantâneo e desenvolvido sob pressão, não podendo deixar de usufruir das frutuosas ferra-mentas disponibilizadas pela Internet. Renascidos da Era da Informação, vivemos agora na Era da Atenção, tempo em que os indivíduos deixam de ser meros receptores de informação fabri-cada pelos media de massa e passam a poder, para além de consumir, criar e partilhar mais informação, mais depressa e com mais liberdade. As Relações Públicas têm de se adaptar aos novos media: as redes sociais.

Como explica Richard Bailey, autor do post “Brands, Relationships and Social Capi-tal”, há actualmente um enorme fosso entre a postura típica do mercado – de esperar lucros imediatos de qualquer campanha de marketing, publicidade ou relações públicas – e a necessi-dade efectiva de apostar nos “social media” (i) afim de produzir capital social – investimentos a longo prazo. É apontado no post que apesar de haver cada vez mais “marcas” nos “social media”, a atitude com que neles se inserem não será de investimento mas sim de experiência e se, como facilmente se prevê, os resultados não forem imediatos, temem os críticos que se desista demasiado depressa desta potencial ferramenta de trabalho. Se as Relações Públicas assentam na construção de uma relação de confiança com os seus públicos (ie stakeholders), os “social media” apresentam-se como um ponto estratégico de extrema importância para concre-tizar os objectivos de uma campanha, visto que através do diálogo e da interacção entre as duas partes, é mais fácil criar alicerces “construídos sobre uma troca mútua de valores ao longo do tempo”. Tais suportes tornam mais fácil alcançar o público-alvo da campanha tendo capacida-des para abranger o mesmo número de pessoas ou até um número superior do que os media industriais (ii), sendo que apresentam ainda vantagens no que toca à acessibilidade (estão sempre disponíveis, a qualquer hora, em qualquer lugar), à liberdade de produção (são baratos ou gra-tuitos), à novidade (é possível actualizar a informação quase instantaneamente) e à permanên-cia (ao contrário do que acontece ao que é publicado num jornal ou transmitido numa rádio ou televisão, o que está na Web não é finito: é possível alterar, responder e comentar a informação disponível em qualquer altura). Ora, esta evolução torna a velocidade de legitimação ou des-truição de uma marca, empresa, organização, pessoa ou ideia muito mais rápida.

Esta possibilidade de diálogo e respectivas vantagens trazidas pelos “social media” elevam ao expoente máximo os princípios de que Richard Bailey fala no post “The Currency of the Web is Attention and Reputation”: os de uma “sociedade livre suportada pela liberdade de expressão, liberdade de imprensa e eleições ‘livres e justas’” . Enquanto que a relação exis-tente actualmente entre as Relações Púbicas e os media – “dar informação gratuita esperando cobertura mediática grátis em troca” - é não raras vezes criticada por ser camuflada aos olhos do público, a relação baseada nos princípios referidos é intensamente aplaudida. Os “social media” tornam-na numa realidade fortemente elogiada pelo autor e outros teóricos das Rela-ções Públicas, sendo que consideram justos e úteis os métodos de avaliação do sucesso de uma campanha, o tal “termo de pagamento” da Web - a Atenção e a Reputação. Ora, se a legitima-ção de uma marca, empresa, organização, pessoa ou ideia depende do número de visitas ou do tráfico de um site (que medem a Atenção) e do número de links que para ele apontam (que medem a Reputação), considero este sistema de aumento de autoridade extremamente falível por ser tão facilmente manipulável. Fazendo apenas uma transição, muda-se de uma estratégia disfarçada (a tal troca de informação entre as Relações Públicas e os media de massa) para outra igualmente reprovável.

Assim, apesar de concordar com o autor do blog ‘PR Studies’ quando fala no investi-mento a longo prazo nestas redes sociais, parece-me que a abordagem deve ser cautelosa por duas principais razões: primeiro, porque no que toca à linguagem Web 2.0 (iii), somos completos analfabetos, a retórica é completamente diferente (juntar em harmonia imagem, vídeo, som e escrita não é, de todo, o meio em que nos sentimos à vontade, tratando-se de um trabalho que precisa de ser aperfeiçoado); segundo, porque o mundo dos blogs, das redes sociais, da partilha de ficheiros multimédia e das mensagens instantâneas ainda não tem regras definidas. Tendo havido um tão significativo aumento da liberdade, é preciso reflectir sobre a responsabilidade que a acompanha, ou entramos por completo no universo descrito pelo crítico Andrew Keen: “Nesta anarquia, tornou-se de repente claro que o que governava os infinitos macacos que ago-ra inserem informação na Internet é o Darwinismo digital, a sobrevivência do mais barulhento e mais teimoso. Com estas regras, a única maneira de prevalecer intelectualmente é sendo um incansável flibusteiro” . Tendo os prós e os contras conscientemente delineados, julgo que é necessário perseguir o progresso e agarrar a oportunidade de estabelecer novas regras e objec-tivos mais ambiciosos e, assim, a solução para o crescimento das Relações Públicas será o títu-lo de outro post deste blog: “Construir uma rede, não uma empresa” .

i Media criados para se dissolverem no processo de interacção social típica do Homem, através da Internet e outras tecnologias de rede que transformam os monólogos dos media em diálogos com o público, transformando os antigos consumidores em produtores de conteúdos. Para as Relações Públicas significa que é possível falar COM os stakeholders em vez de falar PARA os stakeholders.

ii Media industriais: os de massa (jornais, televisão, rádio).

iii Segunda geração de comunidades e serviços on-line, caracterizada pelo ambiente de interacção que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações, tendo como prerrogativa a "Web como plataforma”, não se referindo à actualização de especificações técnicas, mas a uma mudan-ça na forma como é encarada pelos usuários.
Joana Tadeu
Outubro 2009

"Belkin blushes after cash-for-comment cock-up" e "Shameless staff and Social Media foster fast food PR disasters"

Os dois posts por mim escolhidos relatam episódios traumáticos de “power of Social Media to unravel reputations”: o primeiro evidencia a tentativa da Belkin de incentivar comentários favoráveis a um dos seus produtos (a £0,65 cada um) e o segundo, conta como um vídeo carregado no YouTube conseguiu afastar os consumidores da fast-food da cadeia McDonalds e Domino’s Pizza, nos Estados Unidos. Estes episódios são, então, PR Disasters (desastres de Relações Públicas), precisamente pela sua capacidade de destruir a reputação, sendo que voltar a ganhá-la constitui (quase) sempre uma árdua e inglória tarefa. Estes dois posts remetem igualmente para uma realidade emergente, referida inicialmente nesta reflexão: o poder dos Social Media (Média Sociais), neste momento, uma das mais influentes formas de Média.

Nesta liberdade de comunicação interactiva e crescente interacção social em que nos encontramos, o acesso às diferentes ferramentas técnicas e tecnológicas é cada vez maior. Os consumidores alcançaram o estatuto de cidadãos, assistindo-se à passagem de uma “comunicação para massas” para uma “comunicação em rede”. Todas estas relativamente novas plataformas (YouTube, Flickr, Facebook, Twitter, etc.) possibilitam a colocação do emissor e do receptor num mesmo plano (um pouco como descrevia J. Grunig no seu two-way symmetrical model, mas numa extensão um pouco mais “prevertida”), passando de consumidores passivos a utilizadores activos. Tais ferramentas viabilizam uma facilidade indescritível em diminuir as vendas (a curto-prazo) e em causar sérios danos na reputação de uma marca ou empresa (a longo-prazo), afectando também a lealdade do consumidor.

Devido à interconectividade destas plataformas, a partilha de conteúdos efectua-se a uma velocidade estonteante, não permitindo falhas ou erros de resposta por parte da marca. Esse foi o caso das duas marcas analisadas nos posts, que, numa tentativa de defesa, divulgaram respostas “frouxas” (no caso McDonalds e Belkin) e tardias (no caso Domino’s) face aos acontecimentos.

É verdade que os Social Media constituem uma oportunidade de aumentar a exposição da marca e de identificar pessoas que auxiliem a divulgação da mesma; de atrair novos negócios e novos consumidores e de melhorar esses relacionamentos. E não será menos verdade que transformam o modo como recebemos e partilhamos informação, produzindo conteúdos de forma descentralizada e influenciando decisões. Como tal, parece-me legítimo e engenhoso utilizar estes novos média como suporte de áreas como o marketing, a política ou, até mesmo, a administração pública.

Quanto às Relações Públicas, julgo ser este o cenário que paira em Portugal e até em países mais desenvolvidos tecnológica e economicamente: numa época de net-zero response time, as empresas aperceberam-se da importância destes Social Media nos processos de decisão dos públicos, mas não sabem ainda como trabalhá-los. Está latente a ausência de um plano estratégico de prevenção e combate a este tipo de ameaças; o que existe são projectos avulsos.
Verifica-se o mesmo caso com o Jornalismo: até que ponto o que se publica no Twitter é material noticioso? Será que essa referida liberdade de publicação de conteúdos não coloca em causa o aproveitamento, a qualidade e a credibilidade daquilo que é divulgado?

Não sei se não será ainda cedo para responder concretamente a todos os anseios subsequentes da utilização destas ferramentas, ou já demasiado tarde. Contudo, parece-me óbvio que esta nova era não irá reverter-se. É, então, crucial que as Relações Públicas actuem como mediadores estrategicamente preparados para esta “SocMed threath”, tal como estiveram outrora, face a outro tipo de ameaças. Julgo ser mais proveitoso olhar os Média Sociais como aliados e não como inimigos, aproveitando as suas melhores características, em prol da organização. Do mesmo modo, o Jornalismo deverá incorporar estas plataformas como forma de adicionar valor ao seu trabalho.

Pessoalmente, não consigo formar uma opinião sobre os Social Media, pois, se por um lado o seu poder me assusta, por outro, encanta-me. Porém, enquanto estudante de Comunicação, não poderei deixar de concordar com Jerry Stevenson, quando diz: Technology doesn’t save communication problems; great communicators do.
Rita Martins
Outubro 2009

“Shameless staff and Social Media foster fast food PR disasters” e “Brands, relationships and social capital”

A minha primeira nota de leitura diz respeito a um post do blog “PR Disasters”, de 23 de Abril, intitulado “Shameless staff and Social Media foster fast food PR disasters”.
O post atesta o poder dos media na construção da imagem e da reputação das empresas. O caso relatado prende-se com duas cadeias de fast-food – o Macdonald’s (na Austrália) e o Domino’s Pizza (nos Estados Unidos) – “vítimas” da divulgação de imagens das suas cozinhas mostrando práticas pouco higiénicas. Como reacção, ambas as empresas emitiram comunicados públicos, na tentativa de minorar os danos feitos à sua imagem e processaram os empregados responsáveis pela captura e divulgação dos vídeos.
O aspecto mais interessante do post refere-se ao contraste entre as duas cadeias, no que toca às suas políticas de relações públicas, expressas nas suas respostas ao ocorrido. Por um lado, o Macdonald’s desvalorizou a situação, emitindo apenas uma declaração em que reafirmava que os seus restaurantes primavam pelos mais altos padrões de limpeza e por outro o Domino’s Pizza criou rapidamente um vídeo em que um responsável pela companhia dava um “puxão de orelhas” aos empregados e pedia desculpa aos franchisings e aos clientes.
A pergunta que se coloca é: será que o Macdonald’s sabe que uma imagem vale mais de mil palavras? O objectivo das organizações é a felicidade dos empregados e dos clientes e ao serem divulgadas imagens que testemunham a falta de higiene da empresa, esta perde credibilidade e reputação, pois quebra a confiança dos clientes no serviço. Deste modo a resposta do maior gigante de fast-food mundial foi francamente insatisfatória. Será que o Macdonald’s se sente numa posição tão confortável, quanto ao seu número de vendas, que se pode dar ao luxo de desprezar a opinião pública, ou será que os seus relações públicas são ingénuos?
Quanto à pizzaria, a sua resposta foi a mais correcta, pois deu a entender que ia fazer com que tal situação não se repetisse. Este é um bom exemplo de relações públicas. A política da empresa deve preocupar-se sempre com a sua boa imagem -credibilidade e prestígio – junto dos consumidores, acima de tudo no ramo da tantas vezes denominada “junk-food” (lixo-comestível), pois é impossível manter clientes, se eles souberem que a sua refeição foi confeccionada em condições de higiene deficientes.

A minha segunda nota de leitura pretende reflectir sobre o post “Brands, relationships and social capital”, criado no dia 30 de Agosto de 2009, no blog “PR-Studies”.
O post refere-se a um uma citação de Michael Foley, feita pelo jornalista John Naughton no seu artigo do jornal The Guardian online. Segundo Foley, no contexto da crise, na tentativa de recuperar alguns clientes e voltar aos grandes lucros, as grandes marcas fizeram grandes investimentos publicitários nos “social media” (redes sociais online). O autor teme que caso não se verifiquem ganhos imediatos essa publicidade seja retirada, o que seria prejudicial às relações públicas das empresas, que devem apostar numa relação continuada com clientes, de modo a fomentar a confiança. O público desconfia sempre de quem lhe quer vender algo. Neste sentido, Foley defende que o investimento publicitário deve ser constante, de modo a criar um capital social a longo prazo – uma forma de confiança baseada no contacto duradouro entre as empresas e os clientes.
Segundo a definição universal de relações públicas, uma das funções desta disciplina é manter o público informado quanto às políticas e visões da empresa, de modo a defender os interesses da comunidade. Faz assim todo o sentido que as empresas invistam na sua publicitação nas redes sociais, cujo crescimento exponencial se traduzirá na captação da atenção de um público cada vez maior. Numa era em que a televisão perde cada vez mais espectadores para o Youtube, o Facebook e o Twiter, sou até da opinião que parte do investimento publicitário devia ser redireccionado, para as redes sociais já referidas, pois, além de ser mais barato anunciar nelas, é quase garantido que se chegará a um maior número de pessoas, especialmente no que toca aos adolescentes e aos jovens adultos. Concordo assim inteiramente com Foley no que se refere à manutenção do investimento publicitário e vou até mais longe, porque acredito que esse investimento devia ser reforçado.
Em boa verdade, o esforço publicitário pode não acarretar ganhos imediatos (o que poderá vir a conter o investimento), mas a proximidade entre as empresas e os seus clientes, associados e accionistas dará certamente frutos a longo prazo, graças à interacção directa entre estes agentes, que agora, através do Twitter (por exemplo) podem dialogar e expor os seus projectos e preocupações.

Link:
http://prstudies.typepad.com/weblog/

Sérgio Batista
Outubro 2009

"How PR Works" e "Shocking - or not?" do blogue PR Studies

O blog PR Studies, da responsabilidade de um professor inglês da área das Relações Públicas, procura através do meio virtual questionar e debater algumas questões ligadas à disciplina. Neste sentido, os dois posts escolhidos como objecto de comentário desta nota de leitura, nomeadamente “How PR Works” e “Shocking – or Not?”, publicados respectivamente a 18 e a 24 de Agosto de 2009 (referências apresentadas no final), reflectem sobre a situação actual das Relações Públicas, sobre as suas funções e objectivos no contexto globalizante em que hoje vivemos.

No primeiro post, “How PR Works”, o autor critica a publicitação indirecta de um produto ou empresa através de declarações controversas nos media, apresentadas sob a forma de uma pesquisa credível de forma a atrair a atenção do público, apontando como exemplo um artigo publicado no site “Fresh Business Thinking” em que o presidente do Conselho de Administração de uma empresa de Relações Públicas online, a PR2GO, faz a polémica afirmação de que cerca de 76% daqueles que trabalham nesta área ou em outras que com ela se relacionam não sabem o que são realmente as Relações Públicas. O empresário aproveita de facto para enunciar os serviços prestados pela sua companhia, referindo ainda que esta situação sugere uma incapacidade da parte dos profissionais das Relações Públicas em esclarecer os públicos sobre a sua actividade. Contudo, embora a critica feita pelo autor do blog seja justificada – até porque, como afirma, a actividade de Relações Públicas não passa unicamente pelo meio online, exigindo tal como noutros serviços a intervenção de profissionais a vários níveis – a verdade é que o CEO da PR2GO não deixa de ter também razão ao expor o desconhecimento ainda existente face a esta disciplina.


Este facto é particularmente verdade no nosso país, em que as Relações Públicas têm sido desvalorizadas de forma sistemática. Basta observar como esta profissão continua a não ser reconhecida formalmente no nosso país, ainda que esteja definida na
Classificação Oficial de Profissões, o que acaba por desprestigiar a profissão e contribuir para uma ideia errada sobre a mesma, como refere Avellar Soeiro, pioneiro das Relações Públicas em Portugal, numa entrevista dada a Abílio da Fonseca: “Continuamos, assim, a ver serem recrutadas e nomeadas pessoas para exercerem funções, até de elevada hierarquia, apenas por terem as chamadas boas maneiras e boa apresentação – tanto femininas como masculinas – e, sobretudo por parentescos ou relacionamentos sociais e até por afinidades políticas…”. Como refere o próprio Abílio da Fonseca no mesmo documento, o reconhecimento da profissão apenas contribuiria para “o seu desenvolvimento, a sua responsabilização ética e a sua defesa, nomeadamente o impedimento de quem se intitula, indevidamente, como profissional da especialidade.”

Da mesma forma, tal como o artigo refere, muitos executivos vêem os instrumentos de Relações Públicas de forma redutora ou não entendem a importância dos media e das novas tecnologias neste contexto. A prática das Relações Públicas implica como o autor do blog afirma uma estratégia de acção que, de forma semelhante ao que acontece no planeamento de Marketing, defina os meios a utilizar para chegar ao target desejado, bem como o timing, a forma e o conteúdo das comunicações transmitidas, visando estabelecer relações úteis à empresa e que despertem o interesse dos media e do público.


Uma das razões que pode estar também na origem deste desconhecimento e até descrédito face às Relações Públicas é a questão referida no segundo post “Shocking – or Not?”, que aborda com efeito a forma como muitas vezes esta actividade é vista erradamente como uma prática que visa somente resolver problemas e evitar consequências negativas para a reputação e credibilidade de uma empresa. Centrando-se num artigo do jornal “The Guardian” acerca do uso de serviços de Relações Públicas por parte de alguns países, o autor mostra a sua preocupação com a visão negativa desta disciplina como simples método de propaganda servindo interesses capitalistas, apresentando a visão dos académicos que apontam para novos conceitos de Relações Públicas mais positivos: “Relações Públicas como diplomacia pública e o seu papel na resolução de conflitos”. De facto, é este o tipo de atitude que se deve ter em relação a esta disciplina; além de compreender o seu conceito é preciso começar a perspectivá-la não só como uma forma de gerir e resolver as chamadas “management crysis”, crises de gestão, ou até mesmo de reputação e imagem pública de uma empresa. Como afirma muito bem um outro blog recomendado no contexto desta disciplina, PR Disasters, os “desastres das Relações Públicas” dão-se muitas vezes porque estas não são tidas em conta logo no processo gerencial de uma empresa, levando a que esta área seja desvalorizada. A solução é de facto apostar desde início numa prática correcta das Relações Públicas na construção do plano de gestão de uma empresa, atendendo sempre aos seus objectivos, valores, stakeholders e público em geral, procurando basear-se como afirma o autor no modelo “two-way symmetrical”, o paradigma das Relações Públicas excelentes, para criar relações que se enquadrem na zona “win-win”, ou seja, em que ambas as partes ganham. Esta atitude conduziu a que hoje em dia muitas empresas sobretudo a nível internacional incluam já nos seus conselhos de direcção profissionais da área das Relações Públicas, mostrando a sua preocupação e a actual importância desta área. Em Portugal como já vimos, existe ainda um caminho a percorrer, de modo a que tal como nestes dois posts, esta disciplina possa ser finalmente entendida em todas as suas dimensões enquanto uma actividade mediadora com um forte carácter comunicacional, onde é necessário adoptar uma atitude pró activa, agindo tanto para o exterior como no interior das organizações, ainda que muitas vezes de forma invisível para o público.


Inês Jorge da Silva

Outubro de 2009


Referências Bibliográficas:

· PR Studies, via http://prstudies.typepad.com/weblog/, blog da autoria de Richard Bailey, de onde foram extraídos os dois posts tratados:

· How PR Works”, publicado a 18 de Agosto de 2009, via http://www.prstudies.com/weblog/2009/08/how-pr-works-continued.html;

· Shocking – or not?”, publicado a 24 de Agosto de 2009, via http://www.prstudies.com/weblog/2009/08/shocking-or-not.html;

· “Um pedaço da história – Conversa com Avellar Soeiro, pioneiro das Relações Públicas em Portugal”, entrevista realizada por Abílio da Fonseca, via http://randrade.com.sapo.pt/rpAvellarSoeiro.pdf

· Fresh Business Thinking, via http://www.freshbusinessthinking.com, consultado a 16 de Outubro de 2009.

· “PR groups cash in on Russian conflict”, via http://www.guardian.co.uk/media/2009/aug/24/public-relations-russia-georgia-ketchum, consultado a 16 de Outubro de 2009.

· PR Disasters, via http://prdisasters.com/, consultado a 6 de Outubro.

· PR Conversations, via http://www.prconversations.com/, consultado a 6 de Outubro.

Press Release Fundação "Mais Arte"



Comunicado de Imprensa




Lisboa, 12 Dezembro de 2009




Criação da Fundação Mais Arte


A Fundação Mais Arte pretende promover o trabalho de novos artistas portugueses, nas vertentes da fotografia, pintura e escultura contemporâneas. A Instituição sem fins lucrativos deseja expor e valorizar os jovens artistas portugueses, introduzindo-os no mercado.

Dia 11 de Dezembro de 2009 foi firmado o contracto entre o mecenas da Fundação, o Senhor Alberto Ostra e os administradores Bianca Côrte-Real, Catarina Alves, Sandra Pinto, Sara Alves e Sérgio Batista, que se comprometeram a tornar a Mais Arte uma entidade de referência para os jovens artistas portugueses.

Estamos sediados no número 1250 da Avenida da Liberdade em Lisboa, no Antigo palacete da família Ostra e ambicionamos montar várias exposições com o trabalho de novos artistas portugueses, apostando no intercâmbio de espólio com galerias e exposições e no firmamento de parcerias com instituições ligadas à Arte como o Ministério da Cultura.
O espaço da Fundação abrirá portas no Sábado, dia 20 de Março de 2010, após a adaptação do edifício para exposições. A primeira exibição incidirá sobre o trabalho de novos artistas portugueses e será subordinada ao tema “ostra”, em homenagem ao nosso mecenas.
Esperamos que não deixe de nos visitar. A entrada será gratuita durante a primeira semana.
Por:
Bianca Côrte-Real
Catarina Alves
Sandra Pinto
Sara Alves
Sérgio Batista

Apresentação da Fundação "Mais Arte"

História

A Fundação Mais Arte nasceu da boa vontade do senhor Alberto Ostra, que nos cedeu o seu antigo palacete no número 1250 da Avenida da Liberdade em Lisboa, para expor e promover o trabalho de novos artistas portugueses, nas vertentes da fotografia, pintura e escultura contemporâneas.
O contracto que deu origem à fundação foi firmado dia 11 de Dezembro de 2009 com os administradores Bianca Côrte-Real, Catarina Alves, Sandra Pinto, Sara Alves e Sérgio Batista, de quem estará a cargo a gestão da fundação e a organização das exposições.
O espaço da Fundação abrirá portas no Sábado, dia 20 de Março de 2010, após a adaptação do edifício para exposições. A primeira exposição incidirá sobre o trabalho de novos artistas portugueses e será subordinada ao tema “ostra”, em homenagem ao nosso mecenas.

Logótipo
O nosso logótipo é inspirado num conhecido quadro de Vermeer, “A Rapariga do Brinco de Pérola”. Esta é uma das obras preferidas do nosso mecenas e ao mesmo tempo ilustra, de um modo subtil, o papel das musas na criação artística, que pela sua preciosidade pode ser considerada uma pérola.

Missão

A Fundação Mais Arte não possui fins lucrativos e destina-se a divulgar e valorizar os trabalhos portugueses nas áreas da fotografia, pintura e escultura contemporâneas, com especial incidência nos jovens artistas.

Objectivos

Como a Fundação é uma criação recente, o nosso objectivo é torná-la reconhecida e economicamente sustentável, de modo a divulgar a arte criada em Portugal, dentro do país e no estrangeiro, bem como os novos artistas portugueses com potencial.

Metas

Pretendemos firmar parcerias com outras galerias, fundações e instituições, tendo em vista a troca de espólio e o financiamento. Em 2010 desejamos montar quatro exposições temporárias de novos artistas, de modo a lançá-los no mercado e a ajudá-los a vender a sua obra.

Estratégia

A Fundação ambiciona alcançar o reconhecimento do público e tornar-se sustentável, através da receita provinda das exposições organizadas e do financiamento das parcerias criadas.
O prestígio da Mais Arte será alcançado pela qualidade das suas exposições e pelo renome dos seus parceiros. O objectivo da Fundação é tornar a arte criada em Portugal, bem como os novos artistas, reconhecidos sob a égide do seu nome e apoio. Acreditamos que a longo prazo o nosso papel no meio artístico português nos traga reconhecimento e nos permita lançar novos artistas e auxiliá-los na venda do seu espólio.
Para concretizar isto organizaremos vernissage e uma campanha publicitária, de modo a promover a Fundação e as suas exposições. Tudo isto será enquadrado numa campanha de relações públicas.

A Campanha

A Fundação abrirá portas, como já foi referido, Sábado, 20 de Março de 2010 e as entradas serão gratuitas durante a primeira semana. Na noite de Sexta para Sábado terá lugar uma vernissage para a qual serão convidados grandes nomes ligados à arte, ao Estado, a empresas e a fundações, bem como algumas figuras públicas. A cobertura mediática também será assegurada, uma vez que o objectivo da vernissage é apresentar a Fundação a figuras de proa e ao público, de modo a adquirir reconhecimento e aliciar possíveis parceiros. Pretendemos ainda dar a conhecer o nosso edifício e o trabalho dos novos artistas a pessoas e instituições de renome.
Entre Janeiro e Março a Mais Arte procurará promover-se junto do público, através de anúncios de televisivo, de colunas em jornais e revistas, de páginas na internet (site) e nas redes sociais (Twitter e Facebook). Desejamos chegar à generalidade do público através destes meios, comunicando assim directamente com ele e possibilitando que este entre em fácil contacto com a Fundação.
Serão também concebidos outdoors e panfletos a distribuir em vários locais. Durante o mês de Dezembro, será ainda publicado um comunicado de imprensa com o fim de apresentar a Fundação. Nesse sentido, os administradores procurarão também conceder entrevistas aos vários media.

Stakeholders da campanha

Os alvos da campanha serão críticos e historiadores de arte, a imprensa, directores de museus, faculdades e o Ministério da Cultura, bem como coleccionadores e o público em geral, principalmente aquele que se interessa pela arte nacional (possíveis compradores).

Objectivo da Campanha

O objectivo da campanha será promover a Mais Arte e as suas exposições, junto das várias instituições referidas e do grande público, de modo a divulgar a Fundação dentro e fora do meio artístico e a granjear prestígio, como também parcerias com instituições reconhecidas. O nosso intuito final é conseguir uma boa afluência à nossa primeira exposição e garantir o reconhecimento público da Fundação.

Panfleto


Outdoor

O site e as páginas nas redes sociais

O site da Fundação apresentará a nossa história, missão e objectivos e esmiuçará o conteúdo das suas exposições, bem como o rumo dos projectos em que estamos envolvidos. Pretendemos que seja um site acessível, informativo, e graficamente atractivo e dinâmico.
O mesmo se processará nas redes sociais, onde através de actualização diária, informaremos o público que nos segue sobre os eventos que estão a decorrer e procuraremos ouvir as suas críticas e sugestões.

O anúncio televisivo, as colunas na imprensa e as entrevistas dos administradores

O anúncio televisivo, as colunas na imprensa e as entrevistas dos administradores procuram dar a conhecer a Mais Arte e os seus fins ao grande público, cativando-o para visitar as nossas exposições. O spot televisivo apostará em imagens do edifício da fundação e na divulgação, através dos administradores, dos propósitos da Mais Arte. As colunas na imprensa e as entrevistas também apostaram na publicitação do nosso trabalho e exposição.



Trabalho Realizado por:

Bianca Côrte-Real
Catarina Alves
Sandra Pinto
Sara Alves
Sérgio Batista



“PR Vs. Marketing: Things might be changing in Portugal ” e “Lobby in Portugal: When the PR industry doesn’t succeed in producing social change”

O post intitulado “PR Vs. Marketing: Things might be changing in Portugal ” mostra-nos como Portugal tem um dos mais assimétricos níveis salariais quando comparamos as “top management compensations” e os salários dos empregados de nível médio. Da mesma forma e fundamentando-se num estudo da Mercer, o autor deste post elucida-nos sobre uma realidade muito interessante: no nosso país um Director de Relações Públicas (R.P.) pode ganhar ligeiramente mais que um “Marketing & Commercial Director” e significativamente mais do que um genuíno “Marketing Director”.
Posto isto e embora João Duarte não tenha a certeza se estes dados representam a maioria das situações dos gestores de R.P. em Portugal, ele lança uma questão: “O que é que isto significa?” . Em resposta a esta pergunta o autor deste curioso post diz-nos esperançadamente o seguinte: “Eu gostaria de pensar que isto significa um reconhecimento da importância da função estratégica de gestão de relacionamentos e expectativas de um diverso leque de stakeholders e públicos” . Mas João Duarte levanta, também, a questão: “O que é que você pensa (deste assunto)?”
Tendo em conta o cenário apresentado, não posso deixar de subscrever as palavras de expectativa do autor mencionado. De facto, parece-me que esta valorização dos bons profissionais de R.P. é consequência da sua crescente importância na actividade empresarial.
No actual momento de crise, a comunicação torna-se um factor essencial na relação da empresa com os seus stakeholders. Como sabemos, a crise afecta normalmente a procura e, por isso, o volume de negócios das empresas. Logo pode exigir alterações estratégicas como a redução de horas de trabalho, cortes salariais, acumulação de tarefas ou, até mesmo, despedimentos. Visto que estas medidas podem gerar conflitos internos e desconfianças externas, é aqui que o papel do R.P. se torna primordial no estabelecimento de canais de comunicação estratégica com todos os stakeholders, evitando más interpretações relativamente às mais diversas mudanças e contribuindo, assim, para a estabilidade.
No panorama político, o abrandamento económico também traz consigo a exigência de diferentes abordagens políticas e, certamente, o “traquejo” dos R.P. será muito valorizado, pois poderá ajudar a lidar com estas situações. Em tempos de crise só os projectos de excelência é que poderão triunfar e, certamente, em muitos destes projectos a experiência acumulada dos R.P. poderá ser muito valorizada.
Aproveitando os conhecimentos interiorizados na cadeira de Relações Públicas e com base numa das definições apresentadas na aula [As “R.P. são uma arte de reduzir a conflitualidade das organizações (…) e assim reduzir ou evitar custos (os custos que decorrem precisamente do conflito)” ], considero que o facto dos R.P. serem melhor remunerados do que os Directores de Marketing e os Directores Financeiros (segundo o estudo da Mercer), poderá ser um resultado directo da significativa redução de custos por estes proporcionada na resolução de problemas como processos judiciais, despedimentos, entre outros.
Concluindo, este post fez-me reflectir sobre a crescente importância das Relações Públicas no âmbito empresarial e alargar os meus conhecimentos sobre algumas das funções desenvolvidas pelos profissionais desta área, assim como, interiorizar algumas das vantagens subjacentes a esta actividade. Agradeço a oportunidade.
Para João Duarte, autor do post “Lobby in Portugal: When the PR industry doesn’t succeed in producing social change”, as “R.P. em Portugal ainda estão a alcançar algumas revoluções importantes.”
Embora Portugal tenha encontrado condições essenciais para a prática de R.P., devido à instituição de um Estado democrático e à entrada para a Comunidade Europeia (1986), nalguns aspectos essenciais permaneceu “amarrado ao passado”. Presumivelmente, o melhor exemplo do fracasso das R.P. planeando alcançar a mudança social é o caso do lobby, que já se encontra regulamentado na maior parte dos países europeus. Assim, a não regulamentação do lobby “trata-se apenas de mais uma forma de resistência à modernidade e à europeização dos nossos hábitos nacionais”.
Então, comecemos por compreender o que é o lobby. Segundo Fernando Gaspar, “Um lobby por definição é um grupo de pressão (…) que se organiza para procurar influenciar o poder político para que tome decisões de acordo com os interesses que esse grupo de pessoas defende.”
No post supramencionado são referidos por Martins Lampreia, um acreditado lobbyist do Parlamento Europeu, os três aspectos principais pelos quais o lobby não funciona em Portugal.
Com efeito, primeiro há uma ideia generalizada de que o lobby é uma actividade anglo-saxónica que não nos interessa muito. Em segundo, sempre que os media falam nesta actividade mostram o seu lado negativo. E por último, a facilidade das grandes empresas em chegarem aos “top decisions” contribui para que as mesmas não tenham interesse em dar esse tipo de poder às PME’S.
De acordo com este lobbyist (citado por João Duarte), defensor da regulamentação do lobby em Portugal, “antes da questão da transparência no hall de entrada, há a questão da transparência na política” (Duarte, 2007).
Posto isto, e tal como é referido no post, talvez não seja de estranhar que o Presidente da Assembleia da República tenha negado o pedido formal de acesso ao Parlamento por parte dos profissionais de R.P. (direito que é concedido aos jornalistas que têm um Código Deontológico e a sua profissão é reconhecida pela Constituição da República Portuguesa).
Aprofundando esta questão, pergunto-me se este “virar de costas” aos R.P. não se tratará de um equívoco por parte dos políticos que vêem estes profissionais como “ameaças” ao seu espaço de debate e decisão considerando, por isto, que estes apenas visam “o acesso ao Parlamento para influenciarem o processo legislativo” .

Concluindo, este post vem mostrar-nos que em Portugal começa-se a aprofundar a discussão acerca de uma das áreas relevantes de R.P.: o lobby. Este facto é muito satisfatório pois também ajuda a clarificar esta actividade que, muitas vezes, é vista como depreciativa e perniciosa, associada ao tráfico de influências. Da mesma forma, espero, com sinceridade, que os esforços feitos por Martins Lampreia, levem a que se chegue a um consenso sobre as funções e as regras que os profissionais da área em questão devem seguir e, posteriormente, que se crie um organismo que represente estes profissionais, de forma, a defendê-los e a dignificá-los.
Natacha Marques
Outubro 2009

Press Release ACP | Joana Tadeu 2009

NOTÍCIA



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Lisboa, 26 de Novembro de 2008


ACP promove segurança rodoviária em escolas e empresas

A revista ACP, órgão oficial do Automóvel Clube de Portugal, oferece agora um ano de assinatura grátis para sócios inscritos nas escolas de condução da associação, visto que contém informação importante sobre o funcionamento e a segurança dos mais recentes equipamentos automóveis, avaliações de técnicos especializados de diferentes empresas do sector e conselhos para um comportamento rodoviário adequado.

“A missão do ACP é promover o conhecimento, a consciência e o civismo dos automobilistas portugueses”, explica o director do clube. “Preparámos campanhas de sensibilização para uma condução defensiva a serem apresentadas em escolas e empresas com as quais assinámos novas parcerias”, acrescenta.

Comunicar com o ACP é agora mais fácil, com o novo serviço on-line de apresentação de sugestões ou reclamações onde, através do preenchimento de um questionário automático, a comunicação é transmitida directamente aos funcionários do clube que responderão de imediato a quaisquer situações.

Com a chegada de um novo ano, o Automóvel Clube de Portugal – ACP, associação independente com carácter de utilidade pública, apresenta aos seus sócios novos serviços e apoios especializados para automobilistas, com o objectivo de preparar os condutores de amanhã e consciencializar os condutores de hoje.

Press Release ACP | Rita Martins 2009


NOTÍCIA

Para publicação imediata

Lisboa, 3 de Dezembro de 2009


ACP (re)aproxima-se dos sócios


O Automóvel Club de Portugal (ACP) anuncia a reestruturação da sua revista e a melhoria dos serviços de apoio aos sócios.


A edição de Dezembro da revista do ACP, órgão oficial do clube, foi reestruturada, por forma a proceder à sua validação como projecto editorial que informa e forma condutores, divulgando e debatendo as temáticas relacionadas com os mesmos.


“Queremos estar mais próximos dos nossos sócios e também mais aptos para aumentar o grau de conhecimentos, consciência e civismo dos condutores portugueses”, diz o Presidente do ACP. Considerando esse objectivo, o Automóvel Club de Portugal procede à reestruturação da sua revista, que surge agora com conteúdos mais atractivos e novas parcerias com empresas do ramo automóvel e outros ramos de interesse. O enfoque é igualmente direccionado para a melhoria dos serviços de apoio ao sócio (como o serviço de desempanagem e reboque, a escola de condução e o apoio jurídico), agora mais eficientes e acessíveis.


Esta reestruturação decorre da decisão dos órgãos de gestão do clube, que consideram crucial manter a missão do ACP e continuar a atender ao exercício de “accountability” por parte dos associados, mantendo sempre bem erguida a bandeira do objecto social do Automóvel Club de Portugal, enquanto instituição de utilidade pública: promover a condução segura e fomentar a prevenção rodoviária.


CONTACTO:
Rita de Brito Martins Lisboa 916001759

Apresentação da Associação "Sai da Casca"

A ostra é um mundo pertinazmente encerrado. Contudo pode-se abri-la: é preciso então segurá-la no côncavo de um trapo, servirmo-nos de uma faca romba e pouco leal, experimentar várias vezes. Nisso, os dedos curiosos cortam-se, partem-se as unhas: é um trabalho grosseiro.

No interior encontra-se todo um mundo.

Adaptação do poema “A Ostra”, de Francis Ponge



Anúncio Institucional da Associação"Sai da Casca"



Imagens: flickr.com
Música: Play Dead
Artista: Calla
Albúm: Collisions (2005)

Calendarização de Acções de Sensibilização para Crianças e Adolescentes:

15 de Janeiro de 2010 | Escola Secundária Fernando Namora, AMADORA
16 de Janeiro de 2010 | Escola Secundária Virgílio Ferreira, CARNIDE
17 de Janeiro de 2010 | Escola Básica 2+3 Sophia de Mello Breyner Andresen, AMADORA
18 de Janeiro de 2010 | Colégio S. João de Brito, LUMIAR
19 de Janeiro de 2010 | Externato de Educação Popular, BAIRRO DA SERAFINA
20 de Janeiro de 2010 | Faculdade de Ciências Sociais e Humanas-U.N.L., LISBOA

Calendarização de Acções de Formação para Professores:

15 de Janeiro de 2010 | Escola Secundária Fernando Namora, AMADORA
16 de Janeiro de 2010 | Escola Secundária Virgílio Ferreira, CARNIDE
17 de Janeiro de 2010 | Escola Básica 2+3 Sophia de Mello Breyner Andresen, AMADORA
18 de Janeiro de 2010 | Colégio S. João de Brito, LUMIAR
19 de Janeiro de 2010 | Externato de Educação Popular, BAIRRO DA SERAFINA
20 de Janeiro de 2010 | Faculdade de Ciências Sociais e Humanas-U.N.L., LISBOA

Eventos da Associação "Sai da Casca":

2 de Dezembro de 2009 | F.C.S.H.-U.N.L. | Aud. 3 - Apresentação Oficial da "Sai da Casca"

1 de Junho de 2010 | F.C.S.H.-U.N.L. | Aud. 3 - 1º Encontro da Federação Internacional Contra o Bulliyng nas Escolas, liderada pela "Sai da Casca"

Trabalho realizado por:
Inês Silva
Joana Tadeu
Natacha Marques
Rita Martins

Press Release da Associação "Sai da Casca"



Nasceu a Associação Nacional Contra o Bullying nas Escolas

A “Sai da Casca”, Associação Nacional Contra o Bullying nas Escolas, foi apresentada oficialmente no passado dia 2 de Dezembro, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa. Várias personalidades do mundo da pedopsicologia e da pedopsiquiatria, bem como da educação, marcaram presença. Daniel Sampaio, psiquiatra, diz que o seu envolvimento nesta organização «constitui um compromisso com a comunidade escolar. A “Sai da Casca” pretende defender as vítimas e ajudar os agressores deste tipo de comportamentos, assim como, despertar a atenção da opinião pública nacional para a questão.»

Para concretizar estes objectivos, a Associação sem fins lucrativos propõe-se a realizar acções de formação destinadas aos professores e a providenciar acompanhamento psicológico às vítimas e aos agressores. Uma das co-fundadoras diz que «a “Sai da Casca” combate em quatro frentes: sensibilizar os professores, defender os alunos, despertar os pais e consciencializar a opinião pública.»
As fundadoras iniciaram os trabalhos com uma comunicação oficial que Natacha Marques terminou evocando Fernando Pessoa: «“Deus quer; o homem sonha; a obra nasce”, assim saiu da casca este nosso projecto.»
Esta Associação intervém socialmente através de comunicações públicas em escolas e nos meios de comunicação social, recorre à distribuição de postais gratuitos e outros prospectos e marca posição on-line, nas redes sociais e no blog http://saidacascarp.blogspot.com/.
Por:
Inês Silva
Joana Tadeu
Natacha Marques
Rita Martins